ACI VAI CONTAR COM UMA CÂMARA PARA MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM EMPRESARIAL

O espaço será destinado à resolução de disputas extrajudiciais, que podem ser solucionadas de modo mais célere do que na justiça comum

Oferecer celeridade à resolução de conflitos entre partes (pessoa física e jurídica), sem a necessidade de processo judicial é o foco da Câmara de Mediação e Arbitragem, que será instalada na sede da Associação Comercial e Empresarial de Itabuna (ACI). O lançamento virtual vai acontecer no dia 10/03, às 19hs, através da plataforma zoom – http://bit.ly/3qMuerE, com a participação de representantes da Federação das Associações Comerciais da Bahia, Confederação das Associações Comerciais do Brasil e autoridades locais.

A Câmara de Arbitragem é uma prática que já é regulamentada pela Lei 9.307/96, e segundo o coordenador da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem (CBMAE), Eduardo Vieira, tem o poder de fomentar o diálogo entre as partes, de forma que elas não precisem judicializar as questões comerciais do dia a dia.

“Sabemos que em média, um processo fica 8 anos no Poder Judiciário, e quando a gente busca uma conciliação na Câmara, esse procedimento dura em média 30 dias, e tem um índice de 80 % de acordo dos casos em um tempo muito curto, o que gera um grande benefício às partes, seja de tempo, de custo, ou nas relações continuadas”.

Assim que a Câmara estiver funcionando, o associado poderá buscar a entidade, onde será feito um requerimento simples, contando o problema e as partes envolvidas para que ambos sejam convidados por uma equipe capacitada da Câmara a passar por uma mediação, quando for algo mais simples do dia a dia, ou no caso de uma arbitragem quando for questões mais complexa.

A Câmara contará com profissionais treinados e capacitados pela CBMAE. Logo após a capacitação online, que vai acontecer ainda neste mês de março, a previsão de instalação está prevista para abril. O presidente da ACI, Sérgio Velanes, vê a instalação da Câmara de Arbitragem como um avanço super positivo para Itabuna. “Destravar as demandas jurídicas das empresas e ter uma solução mais rápida de todos os problemas jurídicos”.

A delegada do Conselho Regional de Contabilidade – CRC da Bahia, em Itabuna, Viviane Fernandes, destacou que se trata de um equipamento “muito importante, pois busca por um entendimento mais rápido com relação ao tempo para a solução dos problemas e menos litigioso, com um custo mais acessível para a classe”.

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